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sexta-feira, 22 de março de 2013

MODUS OPERANDI DA RBS - PARTE 2

21/03/2013

NOTA OFICIAL: Aos que buscam nos oprimir, respondemos com luta

O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina denuncia e repudia o clima de terror e os processos de demissão nas empresas do Grupo RBS que se acentuaram nas últimas semanas. Só na capital, além das 43 demissões ocorridas em 2012, foram homologadas 14 novas rescisões contratuais somente nos três primeiros meses de 2013.

Conclamamos a categoria a cerrar fileiras na defesa da profissão de jornalista com a devida valorização e respeito aos direitos trabalhistas, bem como do Jornalismo ético, responsável, a serviço da sociedade, e a resistir a toda forma de intimidação, exploração e opressão.

Das rescisões contratuais de profissionais do Grupo RBS (dois da RBS TV, um da Kzuca Promoções e 11 no DC), sete ocorreram em janeiro, cinco em fevereiro e duas em março. Oito delas foram a pedido dos empregados, a maioria por não suportar as jornadas extenuantes e ver desrespeitados direitos trabalhistas consagrados inclusive na CCT 2012/2013, como o pagamento de Salário Substituição.

Nos processos homologatórios que ocorrem no SJSC, não raro ha manifestações dos colegas como “isso não é vida, não se tem final de semana, feriado; é muita responsabilidade por tão pouco reconhecimento; a gente tem hora para entrar e não tem hora para sair”.

Não por acaso, a maioria das demissões (ou pedidos de demissão) ocorre no Diário Catarinense. São constantes as reclamações sobre o péssimo ambiente instalado na redação após a mais recente mudança na direção do jornal. Autoritarismo, prepotência e incapacidade de ouvir e absorver opiniões divergentes jogam por terra o discurso do Grupo de respeito à liberdade de imprensa e de expressão, de defesa da democracia de “empresa cidadã, com responsabilidade social”.

A RBS continua concentrando as demissões nesta época do ano, seja por conveniências administrativas ou políticas, com a clara intenção de intimidar os trabalhadores nos momentos que precedem a campanha de negociação coletiva da categoria, cuja data base é 1º de maio.

Tal prática de demissões e assédio para disseminar o medo e inibir as manifestações legítimas dos profissionais não arrefecerá nossa disposição de lutar por um Jornalismo qualificado, por dignidade e melhores salários e condições de trabalho. O SJSC se mantém firme na defesa e ampliação dos direitos dos trabalhadores jornalistas – inclusive disponibilizando sua assessoria jurídica aos interessados – e conclama a categoria a responder unitariamente ao descalabro patronal com ampla participação na Campanha de Negociação Coletiva 2013, que lançaremos nos próximos dias.

Florianópolis, 21 de março de 2013.

Diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina

Autor: SJSC


Fonte: Sindicato dos Jornalistas de SC

1 Comentário:

Wilson de Almeida disse...

43 jornalistas demitidos poderiam criar um jornal, ou não?

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