COLUNA DO FURÃO - É fase...

Há muito tempo ouço dizer que sorte é a mistura de oportunidade com competência. Azar então, sendo o oposto de sorte, deve ser a mistura da oportunidade negativa com incompetência. E sim, hoje estou dado à palavras fortes. É fase, minha e do Avaí.

Não me culpem, amigos, por estar amargo, mas tenho razão e espero que entendam elas. Fiquei pensando no jogo de domingo. Ruminei cada lance. Um pênalti que tive dúvida, marcado tão facilmente que me assustou. Um trio goiano ou dois seguidos, na situação que nos encontramos.

A fase é ruim, mas é azar. O Segundo gol do Cruzeiro mostra isso, falta de sorte. Falta de oportunidade e falta de competência. Falta as oportunidades de gol, por que não criamos oportunidades. Falta competência para aproveitar as poucas oportunidades que aparecem. Falta competência para criar oportunidades para serem aproveitadas. Falta algo mais.

Não pensem que critico a torto e a direito. É fase. É fase o Zunino desaparecer e a torcida ser culpada? É não! Mas é fase transferir a responsabilidade do responsável para os espectadores, assim como é fase separar torcedores em verdadeiros e falsos. É fase.

Mas como toda fase é um pedaço de um ciclo eu tenho fé que a má fase vai embora. Eu tenho fé que questões como preço de ingresso, culpa do baixo desempenho, robertodependência, medo da derrota e tristeza generalizada da nação logo serão passado. Tenho fé num acerto, total, geral, irrestrito. Tenho fé que a nova fase vem aí.

Adiantando o jogo contra o Vasco. Vai ser o jogo da má fase. Ambos os times estão com Azar, Uruca, Juju Ruim ou o que quer que seja, e em campo vamos testar o mais azarado. Que sejam eles. Vamos fazer figa. Por que no momento não precisamos de guerreiros, precisamos é de um pai de santo.

PS.: Precisamos sim dos guerreiros, mas vamos pra guerra depois de sobreviver. Viva um dia para lutar no outro. Lições dos grandes mestres dizem que as vezes um recuo é a chave pra vitória, que seja esse nosso recuo e queda a nossa vitória no futuro. EU tenho fé. Eu sou doente.

Por Humberto Luiz Sobierajski Filho