AVAÍ X IMBITUBA - POR JÚLIO RICHARD CÂMARA – RICA
Logo no primeiro toque de bola senti nosso avaí emocionalmente arrasado, frágil e desequilibrado. Entrou em campo sem a menor noção do que era um jogo de futebol. Totalmente desorganizado, perdido e descontrolado. Erros de passes há menos de dois metros, os atletas pareciam que nunca haviam se visto na vida. Chutões para cá...chutões prá lá...o adversário não apresentava – nada – absolutamente nada - de eficiência ou perigo...e nosso avaí ao invés de se valer desta fragilidade...complicava-se nele mesmo...nas próprias pernas... Não soube aproveitar em um instante sequer do jogo dessa fragilidade.
Não soube sair da marcação, não foi voluntarioso, não foi eficaz. Noite triste para nossa história. Por mais que você queira encontrar “algo” que a equipe(!) Tenha feito de produtivo durante o jogo, jamais encontrará. Peças totalmente nulas tipo: Pará, Maurício Alves, Felipe, Arthuro e Ildemar. Verdadeiras nulidades em campo.
Uma das desculpas (esfarrapadas) após o jogo, tanto por partes de alguns torcedores como da própria croniqueta, era de que “ainda” faltam atletas para fazerem suas estreias. Isto não é, não foi e nunca será desculpa. Sinceramente, para ganhar (e de goleada) qualquer equipe que o avaí se defrontou não é necessário grandes planteis. Foi uma vergonha, uma humilhação, um explêndido vexame. Um circo de horrores, e nos os torcedores uns palhaços... Uma tropa (“de elite”) e aloprados ao mesmo tempo correndo como uns desvairados atrás da pelota.
O adversário fazendo das tripas o coração, uma marcação frágil, em que os altetas avainos não souberam sair, atletas abaixo de qualquer nível esperado (apenas voluntariosos), deram um –nó- no avaí, que sem a menor inspiração, emoção, garra, luta e determinação, escrevem nas páginas avaianas mais este fragoroso ultraje.
JÚLIO RICHARD CÂMARA – RICA
JANEIRO-2011.
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