O AVAÍ E A CERTEZA QUE JÁ NÃO TEMOS MAIS

Uma coisa que não podemos negar é que sempre tivemos uma equipe de limitada. Mas mesmo assim, em certo momento acreditamos que poderíamos chegar na série A.

A vontade, disposição e encaixe da equipe nos fez a melhor defesa da série B, dando assim, confiança necessária pra chegar a ser o melhor ataque e vencer nossos adversários ou ao menos não perder. De uma equipe que não tomava sufoco de nenhum time, viramos um time que não consegue ficar com a bola nos pés. 

Verdade que ontem nós jogamos contra o líder do campeonato. A derrota em si não vejo problema, mas a forma em que jogamos me preocupa e deixou o torcedor de cabelo em pé e vai detonando aquela confiança que tínhamos na equipe.

Mesmo jogando contra a Ponte com 3 volantes, a bola chegava na nossa área com facilidade. A verdade é que Eduardo Costa é um ex-jogadora em atividade. Se "bom das pernas" ele já não aguentava correr atrás de ninguém, com problema no joelho ele simplesmente virou um jogador a menos. 

João Felipe é um zagueiro com qualidade de volante que se acha meia. Excessivamente carregando a bola, perde muita bola na frente da zaga e não dá sequência aos contra-ataques. 

Marcos é aquela coisa que sempre foi. mostra futebol quando tem bom jogador ao seu lado. Sua lentidão característica necessita de velocidade de outros para poder mostrar alguma boa jogada. Virou um cobrador de faltas e escanteios e não vem ajudando em muita coisa a equipe. Me desculpem, mas fazer cruzamentos, eu com meia hora de treinos vou me tornar jogador de futebol.

Nosso ataque ficou dependente, quem diria, do Anderson Lopes. Junto com Marrone, Wagner, Pablo e Eduardo Neto(pasmem), é o melhor jogador do time. São os que verdadeiramente produzem nesse time e carregam o piano, são nossa espinha dorsal. O resto, sim, RESTO, são substituíveis.

SÉRIE A?

Na minha opinião, se continuar com essa atitude dos últimos jogos, JÁ ERA. Não vejo o Avaí com forças pra brigar ali na frente. Precisamos de um propósito novo, nem que seja briga por salários, se é que me entendes.